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Escreve Eduardo Lourenço que Montaigne «não sabia quem era e, para o saber, decidiu escrever-se», tendo convertido «o espanto sem fim deste encontro» com a sua própria existência em «vida escrita». A articulação entre a experiência pessoal e universal será precisamente uma das marcas distintivas da ensaística de Lourenço, sem paralelo no campo do ensaio em língua portuguesa. Este colóquio presta homenagem a Eduardo Lourenço no ano do centenário do seu nascimento, promovendo conversas com leitores, amigos e especialistas da obra em torno de alguns dos seus temas fundamentais: a figura mítica de Pessoa, a poesia moderna, Portugal e a relação entre vida e pensamento.