(Coleção Iberografias, Nº 3, coord. Maria Manuela Baptista, ed. CEI, CM Guarda, Maio, 2005)
Colectânea de textos inéditos de Eduardo Lourenço sobre a Ibéria proferidos no âmbito de seminários e colóquios promovidos pelo Centro de Estudos Ibéricos e outros ensaios sobre o legado cultural ibérico. A coordenação deste 3º volume da colecção “Iberografias” é de Maria Manuel Baptista, docente da Universidade de Aveiro, que também é responsável pela entrevista introdutória.
Espanha, o vento e o casamento – Contributos para uma consciência cultural ibérica (pag. 9-13)
I – Identidade Ibérica: Portugal não é uma ilha (pag. 17-42)
II – Da Guarda à Ibéria Europeia
Lembrança Espectral da Guarda (pag. 45-51)
Oito Séculos de Altiva Solidão (pag. 53-65)
Fantasmagoria Europeia: Nós e a Nova Espanha (pag. 67-70)
O Novo Destino da Península (pag. 71-75)
A Península como Problema Europeu (pag. 77-83)
III – A Ibéria em Análise
Identidade e Cidadania, uma Perspectiva (pag. 87-90)
De España y de Portugal como Literatura (pag. 91-102)
Gracián ou le Chaînon Manquant (pag. 103-113)
Jorge Guillén ou Uma Outra (e Mesma) Espanha (pag. 115-124)
(Coleção Iberografias, Nº 12, João Tiago Pedroso de Lima, ed. Campo das Letras-Editores, S.A., CEI, CM Guarda, Maio, 2008)
O livro “Existência e filosofia. O Ensaísmo de Eduardo Lourenço”, da autoria de João Tiago Pedroso de Lima foi apresentado no dia 23 de Maio, por ocasião do aniversário do Prof. Eduardo Lourenço, que proferiu algumas palavras de apreço ao Autor. Esta obra que se ocupa da caracterização do ensaísmo de Eduardo Lourenço, é fruto da investigação que corresponde, em grande parte, ao texto de Dissertação de Doutoramento em Filosofia apresentada à Universidade de Évora pelo Autor. João Tiago Pedroso de Lima não se limita a acompanhar um itinerário, navegando nas águas tranquilas da doxografia: constrói o percurso de Eduardo Lourenço, isto é, mostra onde e como foi excedido. Onde e como o excesso, a ficção e a melancolia imaginam para nós, acima de tudo, aquilo que somos.
“As ilhas e o arquipélago ou a nostalgia hegeliana” – António Pedro Pita (pag. 9-12)
Introdução (pag. 13-20)
A Existência e a Tentação do Absoluto. Liberdade e Temporalidade num pensamento ensaístico (pag. 21-44)
Experiência Religiosa e Limites do Discurso Teológico. A leitura de Sören Kierkegaard por um místico sem fé (pag. 45-78)
A Ontologia Negativa em Fernando Pessoa (pag. 79-134)
O Espelho Impossível ou reflexões entre Ensaio, Diário e Crítica (pag 135-176)
O caso Antero de Quental (pag. 177-204)
Socialismo e Ética (pag. 205-234)
Portugal: Mitos, Imagens e Destinos (pag. 235-)
(Coleção Iberografias, Nº 21, coord. Rui Jacinto, ed. CEI, Guarda, Junho, 2013)
Este número compila vários textos de Eduardo Lourenço, concretizando uma edição comemorativa do 90º aniversário do autor. «Com esta iniciativa, manifestamos a nossa reconhecida gratidão a quem permitiu que “uma simples sugestão se convertesse em vida partilhada”. E assim, mais do que mostrar o nosso afeto é continuarmos a aventura dum Regresso sem Fim à Guarda e às nossas matriciais origens.» (do Prefácio).
O desígnio do pensador, o espírito do lugar (pag. 5-10)
A Guarda e seu entorno (pag. 11)
Lembrança espectral da Guarda (pag. 13-18)
Oito séculos de altiva solidão (pag. 19-23)
Do Portugal emigrante ao Portugal europeu (pag. 24-33)
Navegadores por ruas estrangeiras (pag. 34-37)
CEI. Prémio Eduardo Lourenço (pag. 39)
Todos nós ibéricos (pag. 41)
Agitadores do espírito ibérico (pag. 42-44)
Vida partilhada (pag. 45-46)
Um dom com memória futura (pag. 47)
O duplo rosto da fronteira (pag. 48-49)
O génio não tem comentário (pag. 50-52)
As fronteiras que não têm fronteiras (pag. 53-54)
Todos os nossos mitos e toda a nossa memória (pag. 55-57)
Diálogos transfronteiriços: A Ibéria e a Europa (pag. 59)
A Península como problema europeu (pag. 61-67)
Identidade e cidadania (pag. 68-71)
As Relações ibéricas no contexto da nova europa (pag. 72-74)
Jogos de fronteira, jogos de memória (pag. 75-76)
Itinerários ensaísticos (pag. 77-78)
Eu ensaísta me confesso (pag. 79-82)
Camões e Cervantes (pag. 83-90)
Sobre Manuel António Pina (pag. 91-92)
O nosso tempo e o tempo dos outros (pag. 93-97)
Tempos de Coimbra (pag. 98-103)
Regresso sem fim (pag. 105)
Quem vê o seu povo vê o mundo todo (pag. 107-116)
Rotas Culturais: Regresso sem fim (pag. 117-)
(Coleção Iberografias, Nº 22, João Tiago Lima, ed. CEI, Guarda, Julho, 2012)
Sobre Eduardo Lourenço (pag. 11)
Nem isto, nem aquilo. O problema da filosofia portuguesa (pag. 11-54)
Heterodoxias ou uma deserção sem fim (pag. 55-64)
Por que razão se é um ensaísta (pag. 65-66)
Falar sempre de outra coisa ou os limites da teologia para um místico sem fé (pag. 67-74)
As casas do Neo-Realismo e o resto (pag. 75-100)
Poesia e filosofia: digressões entre Antero e Pessoa (pag. 101-110)
Existência e ficção ou o Brasil como “personagem” (pag. 111-118)
A Situação Africana ou o colonialismo como mito (pag. 119-130)
Imaginar a Europa: de sujeito a enjeu da História (pag. 131-140)
Cultura, Europa e Mundialização. Sobre O Esplendor do Caos (pag. 141-148)
A tensão estrutural da filosofia na segunda metade do século xx (pag. 149-160)
Outros Ensaios (pag. 161)
Outros caminhos do ensaísmo português do século xx: José Bacelar, João Martins Pereira e Mário Sacramento (pag. 161-188)
Sílvio Lima: racionalismo e modernidade (pag. 189-206)
Do padrão do gosto à crise da crítica (pag. 207-214)
Manuel Maria Carrilho ou quando se faz filosofia (pag. 215-220)
Sobre a origem dos textos que compõem este livro (pag. 221-222)
(Coleção Iberografias, Nº 23, Teresa Filipe, ed. CEI, Guarda, Junho, 2013)
O principal objectivo deste ensaio, da autoria de Teresa Filipe, é o de aproximar a noção de poética crítica desenvolvida na obra de Eduardo Lourenço, especificamente em Tempo e Poesia (publicado em 1974), a uma conceção original de Existência como Poesia. Desta aproximação, que procura um modo de ser mais autêntico, evidencia-se a necessidade de adoção de um pensamento meditativo-poético em detrimento de um pensamento categorizador, calculador ou ordenador. Entendemos ser isto informado por um “paradigma metafísico” singular, a famosa Heterodoxia. A procura da autenticidade revela a necessidade de uma Revolução, seja esta política (Revolução dos Cravos de 1974, em Portugal), intelectual (a necessidade de encontrar uma alternativa aos paradigmas oposicionais vigentes – nos anos 40 em Portugal, Catolicismo e Marxismo), poética (sendo a linguagem o lugar onde a Revolução deve ter início) ou ontológica. A necessidade de nos considerarmos principalmente como Tempo e Poesia significa desocupar uma suposta posição privilegiada de modo a, em última instância, nos podermos reconhecer como seres essencialmente poéticos, alcançando, deste modo, um entendimento do Outro sobre o Eu. Este ensaio pressupõe, finalmente, uma visão da vida humana essencialmente como devir.
Prefácio (pag. 7-11)
Introdução (pag. 13-17)
Heterodoxias ou a insuficiência do discurso (pag. 19)
Sobre um Itinerário sem Balizas (pag. 19-26)
Tempo e poesia (pag. 27-29)
Poética da Realidade (pag. 31-38)
Acontecimento-Pessoa (pag. 39-44)
Heterocrítica ou Crítica-Outra (pag. 45-56)
Leitura Criadora (pag. 57-60)
Linguagem-universo (pag. 61-67)
Para uma política do impossível (pag. 69-78)
Conclusão (pag. 79-81)
(Coleção Iberografias, Nº 34, coord. Rui Jacinto; Valentín Cabero, ed. CEI, Guarda, Julho 2018)
Andanças e Reflexões Transfronteiriças – Valentín Cabero; Rui Jacinto (pag. 9-40)
Sobre la Europeización (Arbitrariedades) – Miguel de Unamuno (pag. 43-55)
Nós, a Espanha, a Europa – Eduardo Lourenço
A Espanha e nós (pag. 57-62)
Fantasmagoria Europeia: Nós e a Nova Espanha (pag. 63-65)
A Península como problema europeu (pag. 66-70)
Roteiro Miguel de Unamuno – Eduardo Lourenço: Coimbra-Guarda-Salamanca, um Eixo Científico e Cultural
Coimbra – Miguel de Unamuno (pag. 74-78)
Tempos de Coimbra – Eduardo Lourenço (pag. 79-92)
Guarda – Miguel de Unamuno (pag. 94-98)
Oito séculos de altiva solidão – Eduardo Lourenço (pag. 99-110)
Fronteira, traço de união: espaços e aldeias Raianas
Los Arribes del Duero – Miguel de Unamuno (pag. 112-124)
Regresso sem fim: S. Pedro do Rio Seco e a fronteira – Eduardo Lourenço
O duplo rosto da fronteira (pag. 125-127)
As fronteiras que não têm fronteiras (pag. 127-129)
Jogos de fronteira, jogos de memória (pag.129-131) 129
Quem vê o seu povo vê o mundo todo (pag. 131-148)
Salamanca – Miguel de Unamuno (pag. 150-161)
Atardecer de estio en Salamanca (pag. 155-157)
Oda a Salamanca (pag. 157-161)
O Novo destino da Península – Eduardo Lourenço (pag. 162-165)
ed. Centro de Estudos Ibéricos, Guarda, novembro 2008
Não é impossível elaborar bibliografias de e sobre Eduardo Lourenço. Provam-no as muitas e variadíssimas que estão feitas e publicadas e que o leitor atento certamente conhece. Diferente, e porventura inalcançável, será estabelecer a lista completa ou definitiva dos textos que Eduardo Lourenço escreveu ou publicou até hoje. Esta obra representa um invulgar trabalho de pesquisa que nenhum investigador sério da obra de Eduardo Lourenço pode ignorar.
ed. Centro de Estudos Ibéricos, Guarda, 27 de novembro de 2008
O Catálogo “Um (e)terno olhar. Eduardo Lourenço, Vergílio Ferreira e a Guarda” foi lançado no dia 27 de novembro de 2008, por ocasião das inaugurações da BMEL e da Exposição referente ao Catálogo. Este Catálogo é sentidamente projetado para a vida e obra do autor de Labirinto da Saudade, mas também para a vida e obra de Vergílio Ferreira, amigo fraterno a quem Eduardo Lourenço se quis indissoluvelmente ligar.
Girando em torno destas duas personalidades ímpares, oriundas do Distrito da Guarda, conjugam-se neste projeto três discursos: um discurso plástico, da responsabilidade dos fotógrafos Arménio Bernardo, Fernando Curado Matos, Luísa Ferreira e Monteiro Gil; um discurso literário, através dos registos de um e de outro escritor captados nas suas vastas e ricas bibliografias; e um discurso de adequação do registo plástico ao literário, enquadrado pelos olhares de António Pedro Pita, Cristina Robalo Cordeiro, Almeida Faria, João de Almeida Santos, Fernando Catroga e Jorge Gaspar.
À organização dos conteúdos presidiu igualmente um critério de trilogia: as origens dos nossos autores, as suas errâncias por locais e países diversos e o regresso, visualizado como um retorno a uma Guarda sempre sentida como local revisitado com a ternura que só os afectos conferem.
Manuela Cruzeiro e Maria Manuel Baptista, ed. Centro de Estudos Ibéricos, Guarda, maio 2003
Da autoria de Manuela Cruzeiro e Maria Manuel Baptista, esta fotobiografia pretende assinalar os 80 anos de vida de Eduardo Lourenço, organizando o seu percurso biográfico e intelectual a partir de textos do próprio autor. Com a chancela da editora Campo das Letras e patrocinada pelo Centro de Estudos Ibéricos e por Coimbra Capital Nacional da Cultura, a obra inclui ainda uma cronologia completa da vida e obra do autor, para além de referenciar exaustivamente a obra de Eduardo Lourenço publicada no país e no estrangeiro nos últimos 60 anos.